Sinto a falta.
O vento na tua face, branca.
A saudade de te afagar o cabelo.
Sinto a falta de te ter. De me pertenceres.
Mas sinto sempre que na verdade, nunca me esqueceste.
Procuras-me, tal como eu te procuro.
Peço-te.
Não deixes o tempo, implacável, enérgico, destruir os laços.
Quero voltar a tocar-te.
Álvaro Punhal.
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