terça-feira, janeiro 06, 2004

Sinto a falta.

O vento na tua face, branca.

A saudade de te afagar o cabelo.

Sinto a falta de te ter. De me pertenceres.

Mas sinto sempre que na verdade, nunca me esqueceste.

Procuras-me, tal como eu te procuro.

Peço-te.

Não deixes o tempo, implacável, enérgico, destruir os laços.

Quero voltar a tocar-te.

Álvaro Punhal.