segunda-feira, maio 24, 2004

Alquimia.

Crias.
Lentamente, dominas tudo quanto faço, perfeição...
Enganas os meus olhos, maquilhagem de cinzento.
Partidas vis.

Negas-te. Candeia acesa na noite escura, trabalhas arduamente, sem te esforçares.
Canções, boca que cantas.
Semeias em mim.
Sementes destruidoras.

Máscara, noites delirantes.
Poções que crias.
Destruidoras de sanidade.
Donas da verdade.

Tal pedra filosofal.
Alquimista, de mim.

Álvaro Punhal.