Olhos nos olhos.
Combinámos o local, a hora, o dia.
Faltou o motivo, que rapidamente se descobriu na primeira troca de espelhos de alma, á vista desarmada, casal enternecido.
Não, nem perto, éramos a felicidade, éramos o tempo, as eras, as estações.
Ficámos ali eternamente. Naquele momento. Mãos dadas, timidamente.
Ao fundo, um por do sol. Á frente, o arvoredo centenário, palavras gravadas dentro de nós.
E deles.
Abanas-me a caneta, rindo, percebes a mensagem, sorris. Beijas-me.
Fazes-me rir, criamos animais, pessoas, mundos, casas, crianças, nomes... Sorrisos, olhos nos olhos.
Vemos o que mais ninguém vê.
Vemos o amor.
Como é bom abraçar-te, e sentir que a efemeridade perdeu a batalha.
Amo-te muito.
Álvaro Punhal.
PS: Augusto, estou a ficar preocupado...
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