domingo, novembro 23, 2003

Por morrer uma andorinha

Sorris, hipócrita.

Dizes que me amas.

Enganas-me, levas-me contigo.

Isto tem de acabar.

Estou farto de ser guiado como animal incapaz de ver para além de ti.

Afinal de contas? Homem impotente ou alma dominadora de si própria? Pára de me manipular, de me conduzir aonde eu me recuso a ir...

Vai, tal como vieste.

E não voltes.

Serei feliz. Já que não o sou contigo.

"Por morrer uma andorinha, não acaba a primavera." (Carlos do Carmo)

Álvaro Punhal.