terça-feira, junho 28, 2005

O efeito de ti.

Acordar, com medo de ser um sonho... O escuro do quarto, a solidão.
As lembranças. Abraçar-te.
Cheirar-te, os beijinhos no nariz. O forma mais pura. O sonho tornado realidade.
O risco.

De não sermos nós. De termos medo.
Os mimos que podem ser necessidade mortal de sorrir. De encontrar algum calor.
O medo das incertezas.
Os olhos cor de vento, as expressões.
A saudade na despedida. O que ficou por dizer. O que temos medo de escrever.
Os sorrisos temporários, os amuos.

A saudade.
A saudade mata.
O medo destrói. Quero-te aqui.
As traseiras do conforto, a espera da iniciativa.

O querer descrever o que sinto e não conseguir.
Não, não te esqueço nunca.

Francisco Ventura.