quarta-feira, março 03, 2004

Cai a noite.

Ah! Que bom sentir a brisa, os caminhos que decalcamos, recalcamos, pisamos, sentimos, amamos.

Recordamos.

Paramos, sentamo-nos num banco de jardim. Envolvo-te nos meus braços, carinhosamente. Sinto o calor que emanas, sei que de dentro.

O perfume de rosas, impregnado na tua pessoa, na beleza que insistes em transportar em cada parte do teu corpo.

Como é bom sentir, no duro do banco de jardim, na noite escura, o fluir do amor.

Álvaro Punhal.