Cai a noite.
Ah! Que bom sentir a brisa, os caminhos que decalcamos, recalcamos, pisamos, sentimos, amamos.
Recordamos.
Paramos, sentamo-nos num banco de jardim. Envolvo-te nos meus braços, carinhosamente. Sinto o calor que emanas, sei que de dentro.
O perfume de rosas, impregnado na tua pessoa, na beleza que insistes em transportar em cada parte do teu corpo.
Como é bom sentir, no duro do banco de jardim, na noite escura, o fluir do amor.
Álvaro Punhal.
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