terça-feira, julho 12, 2005

Raízes

Deixa-me embalar-te o sorriso, lentamente. Com medo do medo que fomos.
De saber que nem sempre fomos nós, e que desejamos sê-lo, eu e tu.

Saber que não mentes, quando sorris.
Ver-te de longe, e reconhecer o passo de quem não quer esperar. De saber que corres de braços abertos para mais um abraço... De saudade.

Carente, sigo as luzes. Com medo de me perder.
Como um louco, tremo.
Ensina-me a acreditar naquilo de que sempre fugi.

Sair do lodo de sal e fumo em que me escondo.
De saber que sabes... E não mo dizeres, não é preciso.

Nada é preciso desde que me ames.
Gosto muito de ti meu amor.

Francisco Ventura.