25 Abril.
Vai caminhando, ruas desfeitas. Saudade do sorriso, liberdade. Quero perder o medo.
Vagabundos, ruas refeitas. Sorrisos, falsos. Teatro fechado, ou mal aberto. Livros roubados, queimados, profanados. Dor imensa de ser maltratado, por pensar.
A outra face da moeda, a liberdade. Sim, 25 de Abril. Sonho vivido.
A música, os livros, o teatro, abertos ao mundo de peito feito.
Tinha saudades de sonhar.
De pensar.
25 de Abril.
A porta do mundo.
Álvaro Punhal.
PS: Atrasei-me um dia, não tinha Internet.