Não sei.
Ontem, pelas ruas do mundo.
Dobrei as barras de sentimento, ardentes, negantes.
Deixei este caminho por trilhar, montei nos meus sonhos, e etéreo, distante, caminhei lentamente, levemente.
Em bicos de pés.
Para não te acordar na minha correria interna.
Não sei o que faço, incansávelmente e incontroladamente.
Bates louco, negas-te a aceitar as dores de amar.
Aceitas a loucura, insanidade de momentos.
O que fica marcado nas minha viagens, dentro de mim.
Nas coisas intensas.
Incenso de vida, fumegando.
Descontente sigo, caminhando
Na minha busca.
De quê?
Não sei.
Álvaro Punhal.