sábado, janeiro 31, 2004

O Céu Sobre Berlim

Grande blog, grande autor...

É um prazer ter lá um caminho para aqui. É bom saber que ainda anda mais alguem além de mim e dos outros que afinal de contas fazem parte do nosso mundo, visitam o nosso cantinho...

Obrigado.

Francisco Ventura.

O Céu Sobre Berlim

Qual é o meu espanto, numa daquelas visitas ao meu site para ver se os rapazes (e rapariga) que por cá andam deixam novidades.

E qual é o meu espanto...

Leio o post de baixo.

É um prazer.

Álvaro Punhal.

Ceu sobre Berlim

O Contrariedades está linkado no O Céu Sobre Berlim! O nosso pequeno antro de confidências foi descoberto Francisco...

xXx

"Ainda a amas?"

Perguntar se "ainda se ama" alguma coisa é das coisas mais desnecessárias.
Porque se se ama, ama-se sempre e para sempre.

Contrariedades Tasqeiras II

O desencontro dói. Muito. É uma mistura de muita coisa, que não existiu nem existe nem nunca existirá. É um desencontro, é um nada. Poucas coisas doem mais que um desencontro. Um desencontro, depois de um encontro de mãos, de um encontro de olhares, de um fundir de corpos, de uma comunhão de tempo e espaço e sentimento, dói muito. Porque transforma o silêncio e a noite em segundos que demoram horas a passar, em que arde estar vivo e perdura, mesmo quando a noite e o dia se extinguem para nós dois, e me deixam assim, ciente de tudo.

Contrariedades Tasqeiras I

Posso concluir que o meu estado de espírito normal é catársico-melancólico. Nos dias em que eu esteja aparentemente feliz e/ou que não tenha consciência de todo e qualquer defeito que me compõe, numa caminhada infrutífera de descoberta interior e respectiva purgação, são dias em que eu não sou eu.

Porque é que teimo em (tentar) esconder-me de mim próprio? Esforço-me e iludo-me "trilhando o meu próprio caminho", mas o meu destino parece fatalmente traçado.

Há dias em que as caras não passam de manchas. Não reconheço um rosto, perco-me nos sentidos, deixo-me levar pelos sentimentos que tomam o controlo sobre mim. Quero, não quero. Apetece-me, não me apetece. Sonho, vivo. Vivo, morro.

Não tenho certezas, deixo-as em casa em cima da mesa, junto às chaves de casa e aos sonhos perdidos, não me posso esquecer de vestir o casaco da frieza, lá fora está um tempo narcótico. Saio pela janela, desço pelo corrimão com Dante, saio num dos sete (afinal qualquer um me serve), viro à esquerda, deixo-me envolver pelo teu silêncio (pressinto que estás perto), olho para o alto e abre-se um abismo até à lua.. não quero cair, caio. A vertigem faz-me regorgitar a Maçã de Adão, ela agora rebola no chão, símbolo do peso que levo comigo.

Ele, banha-se com Beatriz. Eu, deixo-me ficar por aqui, sou uma sombra... (ou antes fosse)

(mais puro agora? não.)

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Amnésias.

O mundo. Sofre de amnésias constantes. Os velhos inimigos são agora aliados. Afinal de contas... Se acontece alguma coisa que não devia acontecer passado uma semanas é passado, é amnesiado; até que volte a acontecer.
Todos sabem bem do que falo, não serão melhoradas as condições, nada será feito para evitar novos problemas.
Até que re-aconteça. Aí sim, será um novo êxito dos media, uma nova máquina de fazer dinheiro. A meu ver... é indignante, é desonrante ver as coisas passarem-se deste modo.
Quando re-acontecer, até adivinho, serão culpados este, aquele, o mundo, o sistema solar. E no fundo nada será feito. Deverá ser megalomania (agradeço a quem me ensinou esta palavra nova.) ou até tenho razão e devo desejar e achar possível um mundo melhor?

Para quando a mudança?

Francisco Ventura

O re-re-re-regresso.

AH!

E eu que tinha prometido não voltar a deixar os meus posts ficarem fora de prazo.

Chego..

E qual a admiração?

Novos seres aqui neste antro de sentimentos inacabados?

Na verdade, nem mesmo procuro respostas para este tipo de perguntas.

Para ser sincero...

Já nem procuro nada.

Daqui para cima é desabafo.

Vem agora:
_________________________________________________________________________

Realmente, ver-te fez-me algum bem.

É o facto de saber que basta saber que te amo, para ter a certeza que te vou amar.

A instabilidade, acabou... Agora encontramo-nos sem o medo de nos desencontrarmos.

Vemo-nos sem medo da cegueira.

Parece que os velhos sentimentos, voltam sempre ao de cima quando batem em baixo.

Queres ser minha outra vez?

Álvaro Punhal.

terça-feira, janeiro 27, 2004

Corres por esses caminhos em vão…
Que fazes, que procuras?
Serás anjo ou demónio, tu, que invadiste meu coração…
De quem será a culpa?
É preciso uma auto-protecção, é preciso acreditar no poder espiritual e num amor sobrenatural?
Mas será que queres ser feliz?
Será que me queres?
Sem saída… vais embora pois,
……….
E eu, …
Eu fico sozinha como sempre,
Solitária na vida triste…
Mas nunca desistirei da vida… sou revoltada demais.

Escrito por Joana.

Manhãs

Tou numa daquelas manhãs em que me apetece abraçar toda a gente,
Dizer o quanto gosto delas,
Agradecer-lhes por tudo o que fizeram por mim
E desculpar-me por todo o mal que lhes fiz.
Dizer a todos,
A cada pessoa,
Como são especiais para mim, e juntos,
Pensarmos o que seria de nós um sem o outro...
Chego depois á conclusão que estou sozinho...................................................
Completamente sozinho...
Não ha quem abraçar,
Agradecer, ou pedir desculpas....
Nada,
Só um vazio imenso.
Talvez seja, porque é isso que sinto neste momento...um vazio,
Enorme,
Que mal me deixa respirar,
Que quase pára o meu coração,
Que não me deixa funcionar, pensar, fazer musica, cantar...
D-e-s-c-u-l-p-a-r....
Posso dizer que tudo o que critiquei e “espezinhei” até hoje, acabei por absorver...
Tudo o que achava errado,
Incorrecto,
Tudo aquilo que não se identificava minimamente comigo, acabou por fazer parte de mim
Quando eu menos esperava,
Quando pensava ser forte!...
Mas com um coração fraco na realidade....

Quando olho para trás não vejo nada, simplesmente nada....acabei por fazer aos outros o que outros me fizeram a mim. Por te fazer a ti o que me fizeram a mim.....

Disseram para pensar em mim,
Como ser único, e não nos outros.
Para me ralar apenas comigo,
Tratar de mim,
Ter a minha hora de “Prazer e felicidade”.
Eu fi-lo, mas ao que parece não da melhor maneira.
Tarde será para voltar atrás...
Nem o faria se pudesse.
Aprender com os erros e com o sofrimento é o melhor que temos a fazer....apesar de dificil....nesta historia sou o aluno e o porfessor...

Vejo que tudo aquilo que era, ou acreditava ser, não passava de um “sonho”
De uma ilusão...
Que acabei por me trair a mim proprio vezes sem conta...

Basselberg

Num belo dia...

Chovia. Nada de anormal.
Foi mais um. Ainda espero o dia em que me levantarei, com a finalidade de não me deitar, procurar a eternidade num dia.
Que O dia, não seja mais um.

Cromo 1 - Está um dia fresco...
Cromo 2 - Claro que está, é de hoje.

Francisco Ventura.

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Fehér.



Sabem, não faz sentido. É algo que me ultrapassa, nem tão pouco é o meu clube. Fez-me mal... Tocou-me cá dentro. Fez-me um bocado sentir que o mundo não somos nós, mas nós somos o mundo. Parece que naquele momento um bocado de tudo quanto fazia sentido para mim... Acabou. Desaparecer de um momento para o outro, com um sorriso.
Ver uma morte em público, de um rapazinho.

Fehér.

Que se mantenha essa imagem em nós. A que soubeste cultivar em cada um de nós.

Que nunca sejas passado.

Francisco Ventura.

terça-feira, janeiro 20, 2004

é triste

xegar a estas hrs a casa, i no meio d tanta papelada i estudo, dscobrir q ainda s ama i (ainda) s xtá apaixonado i nem s xkreve direito.

terça-feira, janeiro 13, 2004

Hoje fui arma.

As paredes cairam.

Peguei em mim, no meu corpo, na minha mente, reconstruí o mundo.

Agora, agarro-te nos meus braços.

A casa voltou. O meu mundo já me aquece.

O sangue já corre, nos nossos corpos juntos.

Álvaro Punhal.

Casa Pia.

É triste, a forma como um caso deste tipo é lançado para a praça pública. Não nego a capacidade do povo de julgar os intervenientes, só não concordo com a forma como as coisas estão a ser feitas. Á custa da forma como se está a lidar com o caso, qualquer dia estou eu a ser acusado de pedofilia quando afagar o cabelo ao meu afilhado mais novo.

Haja bom senso, quer na justiça, quer nas mentes perversas que por aí andam. Um indivíduo pedófilo deve ser punido, tratado, seja o que quiserem. Mas que eu saiba queimar pessoas na praça pública já não se aplica.

Não se vá queimar as pessoas erradas. Só espero isso.

Francisco Ventura.

saBEs?

Apetece-me dizer-te "Amo-te" com a facilidade de outros tempos. Queria ter de volta o teu calor, sentir-te aninhada em mim, sem eu pedir nada, naquela intromissão de nós que tão bem acolhemos.

Quero sentir carinho. Sem ter de pedir por ele. No games, no rules (great scotch). Deitar-te na minha cama da mesma maneira que te abraço durante o dia... sem medos, só com amor, muito amor.

Quero rir. Poder rir sem evitar que tu descubras que o meu (sor)riso te ama e se delicia com cada veleidade tua.

Poder dizer-te isto sem ser com indirectas. Poder ser frontal. Poder sentir as músicas abertamente, podendo dizer TUTUTUTUTUUTUTTUTUUTTUUTUTUTUTTUUT

AAAAAAAAAAAAAAAARGH

E se eu ... morrer agora?

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Onde me vim meter?

Leio o que anda por aqui escrito, fico na dúvida. Como raio vim aqui eu parar? Mudando de assunto. Tenho aqui uma coisa que me revolta tanto. Mas tanto: porque raio insiste a TVI insiste em mostrar coisas que ninguém quer ver?
Sinceramente... Que me interessa saber que certo jovem pesa 220 kg? Tirando o facto de repor a ideia da dieta em que a minha mãe pensava? Movem-me estas noticias. Movem-me do sofá até ao comando da televisão.
Falando agora da senhora de 113 anos. Poderia interessar-me o facto, se ela tivesse a noção disso. De que lhe vale ter 113 anos (pode comer tudo!!) se nem sabe onde anda nem porque anda?
Nova personalidade do país! Deixo á vossa imaginação a descoberta: "O meu pai é o Pinto da Costa!! E a minha mãe é o Vítor Baía". Sanidade mental? Para quê?

Toranja - A Carta. Aconselho vivamente.

Francisco Ventura. (Aparecido? ou Reaparecido?)

quinta-feira, janeiro 08, 2004

La Chicla

Durante este tempo todo esteve essa tua característica presente e eu nunca me tinha apercebido dela. Às vezes entrava num sítio e estavas lá, e eu não percebia porquê. No outro dia achei-vos muito parecidas mas não tinham nada em comum. Depois descobri o que vos ligava. Ambas sabiam a trident de morango.

terça-feira, janeiro 06, 2004

Sinto a falta.

O vento na tua face, branca.

A saudade de te afagar o cabelo.

Sinto a falta de te ter. De me pertenceres.

Mas sinto sempre que na verdade, nunca me esqueceste.

Procuras-me, tal como eu te procuro.

Peço-te.

Não deixes o tempo, implacável, enérgico, destruir os laços.

Quero voltar a tocar-te.

Álvaro Punhal.

domingo, janeiro 04, 2004

Ter certezas.

É bom... Ter a certeza.

Que num canto, a meio de uma música, de um texto por escrever.

Saber que um ouvido atento, o manter de uma conversa. Estão sempre lá, nem que a distância tente ser um entrave.

Jamais...

Jamais será algo que separa um abraço amigo.

É pena que a visibilidade, que o ofuscar da tua mente te faça fazer algo que nem sempre te apetece fazer.

A calma.

A harmonia dos sons que produzes.

Mantém-te.

Álvaro Punhal.

É o fim?

A decisão ainda por tomar, de acabar com o meu pequeno reino.

Sem súbditos.

Prolonga-se a indecisão.

Obrigado, a todos os que ainda conseguem manter acesa a chama da esperança.

A cera vai escorrer.

Álvaro Punhal.

sábado, janeiro 03, 2004

x

Escrevo, sem medo, sem saber o que vou escrever, mas sem medo de me perder.
Afinal, não é esse perder o que procuro?

É que se noutros sítios me complemento, aqui liberto-me. E é assim que qero que continue, sem a pressão, sem a visibilidade, sabendo que a tenho, mas querendo fazer de conta e acreditar que ela não existe, que não me procura, que aqui estou livre.

Poder escrever em língua qualquer. Poder abrir-me como quiser sem ter que dizer nada a ninguém. GRITAR BEM ALTO olhar à volta e não ver nada. A não ser o presente que vou construindo à medida que olho para ele.

É por isso que nem sempre apareço. Para quando aparecer ser genuínamente genuíno, ser verdadeiramente verdadeiro, ser eu, só eu, na mais imperceptível medida do meu ser (eu).

É a minha ilha no meio do Atlântico do Desejo, o recanto escondido para quando me deixo cair da cama sabendo que não vou bater no chão, saio apenas deste mundo rumo ao outro, ao lado daquele para qual caminho sem querer.

Não percebes? Nem eu. Queres perceber? Também eu. Mas não é esta a magia? A essência? de tudo e de nós?

E que é essa essência afinal? O que somos nós afinal? E como podemos imaginar coisas como "essências", elas não se vêem, não se sentem, foram fabricadas, mas... mas como?

E o Amor o que é o amor? O Amor para mim é uma lua.

E o que parece desconexo e sem nexo. Aparece. E é assim que eu sou. E quem lê isto lê-me a mim. Ou aquilo que eu deixo sair, sem o deixar ou sem o prender.